Enquanto cagava
a toalha na porta me encarava
como uma velha conhecida.
Conhecia meu corpo:
todas as frestas,
pelos e cabelos.
Conhecia outros corpos...
Me encarava nos olhos:
não sei se me julgava,
se me amava
ou
se apenas deleitava-se
num estado de crescente curiosidade.
O fato é que
a maneira como se portava,
o formato adquirido
ao se pendurar na maçaneta
da porta de madeira,
me lembravam uma santa...
e eu, abençoado,
cagava naquele altar.
hahahah, otimo texto e belo desenho!
ResponderExcluirGostei imenso deste texto. :)
ResponderExcluirMuito bom!
Gosto da forma como escreves. Ganhaste uma seguidora.
Beijo
quem caga seus males espanta... haha
ResponderExcluirmto engraçado kikinski
Cagar faz bem ao espirito...rs
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